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"Este blog foi feito para conscientizar a todos que queiram uma Sociedade Sustentável, capaz de atender às suas necessidades internas ao mesmo tempo à preservação ou manutenção dos recursos naturais. O uso dos recursos naturais pela geração presente e a prevenção dos desperdícios e o desenvolvimeto dos recursos naturais para grande maioria e não para minoria dos cidadãos. Sustentabilidade é: Promover o desenvolvimento que não comprometa a nossa vida e nem as gerações futuras!" Wagner Ramalho
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Exposição a pesticidas e solventes aumenta risco de desenvolver Parkinson
NÃO QUERO COPA DO MUNDO, QUERO SAÚDE DESENVOLVIMENTO HUMANO
PROGRAMA MEIO AMBIENTE E SAÚDE - CUIDANDO DA ECOLOGIA INTEGRAL
As propostas são para projetos em quatro bacias sedimentares marítimas: Bacia da Foz do Amazonas, Bacia do Pará-Maranhão/Barreirinhas, Bacia de Campos e Bacia de Pelotas. As propostas podem ser enviadas até o dia 6 de dezembro.
As propostas aprovadas serão financiadas com recursos oriundos do Ministério do Meio Ambiente, no valor global estimado de R$ 4 milhões. O investimento total será dividido entre as quatro chamadas da seguinte forma:
- Chamada 1 : Bacia da Foz do Amazonas: Será apoiada uma proposta no valor aproximado de R$ 1,2 milhão;
- Chamada 2 : Bacia do Pará-Maranhão/Barreirinhas: Será apoiada uma proposta no valor aproximado de R$ 1,5 milhão;
- Chamada 3 : Bacia de Campos: Será apoiada uma proposta no valor aproximado de R$ 600 mil;
- Chamada 4 : Bacia de Pelotas: Será apoiada uma proposta no valor aproximado de R$ 700 mil.
As propostas devem ser enviadas, acompanhadas do projeto, ao CNPq, exclusivamente via internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas, até o dia 6 de dezembro.
Fonte: MundoGEO
Ações humanas podem provocar terremotos, diz pesquisador
Não são somente as forças da Natureza que provocam terremotos. Há mais de meio século que projetos de engenharia vêm provocando terremotos, e a ocorrência é muito mais comum do que se pensa. A afirmação é do professor e pesquisador do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, de Nova York, Leonardo Seeber.
Alguns dos sismos geraram catástrofes como o ocorrido em 1967, que estava associado à construção da represa de Koyna, na Índia, comenta Seeber. “Sem dúvida, este e muitos outros terremotos foram desencadeados pela ação humana.”
O pesquisador lembra que normalmente não é fácil diferenciá-los dos desastres naturais. “Os representantes das empresas responsáveis geralmente se recusam a admitir a responsabilidade e dificultam a obtenção de dados que comprovem essa influência”, afirma.
Até um pequeno aumento de pressão pode levar à ruptura de uma falha geológica, diz Seeber, e os seres humanos tendem a causar esse aumento de duas formas: alterando a pressão sobre a crosta, geralmente com a construção de lagos artificiais, que tornam a pressão maior, e com a exploração de pedreiras e campos petrolíferos, que a diminuem.
Seeber diz que é improvável que o processo de fratura hidráulica, que usa um grande volume de água, areia e substancias químicas para liberar gás natural de rochas compactas, desencadeie terremotos. (Fonte/ Folha.com)
Notícias Ambientais do 2º semestre de 2011
Vazamento na Nova Zelândia se configura como pior desastre ambiental da história do país
O navio liberiano Rena transportando contêineres que encalhou nesta segunda-feira (10) em uma baía da Nova Zelândia vazou mais de 130 toneladas de petróleo, quantidade que pode chegar a 350 toneladas. Autoridades da Nova Zelândia declararam que este é o maior desastre ambiental já ocorrido dentro da região. Nesta terça-feira (11) foi verificado que o navio perdeu mais petróleo no mar. No total, o navio estava transportando 1.700 toneladas de petróleo.
De acordo com o ministro neozelandês do Meio Ambiente, Nick Smith, “os acontecimentos trágicos que estamos assistindo eram inevitáveis depois que o ‘Rena’ encalhou”. O ministro também informou que a quantidade de óleo vazada entre as últimas 24 horas é cinco vezes maior do que o vazamento no início do acidente. A situação agora mostra que o casco ameaça romper e liberar todas as 1.700 toneladas de petróleo. O Rena encalhou em Astrolabe, conhecida por ser um reduto turístico com vasta fauna e flora.
Na terça-feira foram resgatados os tripulantes que pediram socorro depois de as condições meteorológicas terem piorado. A macha negra está se alastrando em direção à Mt. Maunganui, onde foram identificadas as primeiras bolsas de petróleo. O mesmo pôde ser percebido na Ilha Matakana.
Sobre os custos para a limpeza da praia contaminada pelo petróleo, o ministro dos Transportes, Stephen Joyce, afirmou que será cobrado dos donos do cargueiro. Em julho, a China havia identificado falhas no cargueiro liberiano, o que também pode ser conferido pela Nova Zelândia. Mas, no começo deste mês, a inspeção havia identificado somente uma falha. (Fonte : Notícias BR – 10/10/2011)
O ar paulistano esteve irrespirável na quinta-feira (29) em praticamente toda a cidade, segundo o boletim diário divulgado pela Cetesb (órgão ambiental paulista).
De um total de 11 estações de medição da qualidade do ar em funcionamento na quinta-feira – a de Santo Amaro não registrou dados -, 7 entraram em estado de atenção à tarde.
Entre elas, as das regiões do parque Ibirapuera (zona sul) e da Cidade Universitária da USP (zona oeste).
O fato de o poluente ozônio fazer despencar a qualidade do ar paulistano em praticamente todas as regiões da cidade, entrando no estado de atenção, é incomum.
Apenas em Santana (zona norte) e em Parelheiros (extremo da zona sul) o ozônio não atingiu níveis considerados críticos para a saúde das pessoas.
A explosão dos níveis de ozônio ontem ocorreu devido a uma combinação de altas temperaturas com muitas horas de insolação.
De acordo com a Cetesb, a situação do tempo para esta sexta-feira continua desfavorável para a dispersão do ozônio.
Além das condições climáticas, esse tipo de poluição se forma porque a cidade de São Paulo tem muita poluição oriunda da frota de veículos e da atividade industrial.
Nos últimos cinco anos, tanto o ozônio quanto a poeira têm virado os grandes vilões da qualidade do ar nas grandes cidades do país. Dados divulgados neste ano, por exemplo, mostram que o ozônio também é um problema na Baixada Santista. (Fonte: Eduardo Geraque/ Folha.com – 01/10/2011)
Horário de verão começa no dia 16 de outubro no Sul, Sudeste e Centro-Oeste
O horário de verão vai começar no dia 16 de outubro e valerá para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A mudança de horário ocorre sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. No ano passado, o horário diferenciado resultou na redução de 4,4% da demanda de energia no horário de pico entre o fim da tarde e o início da noite, quando o consumo é mais alto nas regiões onde o sistema foi adotado, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.
O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda por energia, motivado pelo calor e pelo crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. No verão, os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao Sol e a luminosidade natural pode ser mais bem aproveitada adiantando a rotina das cidades em uma hora. (Fonte: Agência Brasil – 01/10/2011
Center Norte corre risco de explodir, afirma Cetesb.
Com registros de vazamento de gás metano no piso onde ficam as 311 lojas, o Shopping Center Norte corre o risco de explodir, informou dia 16 passado a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). O empreendimento de 110 mil m² na zona norte da capital paulista, construído no início dos anos 1980 sobre um antigo lixão, entrou ontem para a lista de “áreas contaminadas críticas” do Estado.
Lugares sem ventilação, como depósitos de lojas, seriam pontos de maior perigo. Inalar o gás não oferece riscos à saúde, segundo a Cetesb.
Pelo complexo onde está o Center Norte, que inclui ainda Lar Center, Expo Center Norte e Novotel, passam cerca de 800 mil pessoas durante os fins de semana. Mas há riscos detectados, por enquanto, apenas no shopping - as outras áreas seguem sob investigação.
A Cetesb constatou gás metano na área das lojas, em índice que superou 5% da composição do ar, nos dias 17, 21 e 22 de julho - ou seja, com risco de explosão. O órgão pediu então medidas urgentes ao shopping, como a ventilação de espaços fechados - caso das galerias de telefonia e de esgoto e dos depósitos das lojas.
Interdição
Como a Cetesb não é responsável pelo licenciamento do local, o órgão estadual comunicou ontem a situação de emergência às Secretarias de Controle Urbano e do Verde e do Meio Ambiente e ao Ministério Público Estadual, entre outros órgãos.
A Secretaria de Controle Urbano é responsável por verificar condições de segurança em edificações. Seu titular, Orlando de Almeida, não se manifestou ontem sobre o caso.
O Shopping Center Norte afirmou que não foi constatado risco iminente de explosão. As concentrações de metano encontradas pela Cetesb foram pontuais e diferentes das verificações atuais, que já não indicam a presença do gás nas lojas. (Fonte : Agência Estado - 17/09/2011)
Paraná revisa plano de prevenção de acidentes com produtos perigosos
O Governo do Estado iniciou a revisão do Plano Estadual de Prevenção e Resposta a Acidentes com Produtos Perigosos. Entre os objetivos está ampliar o trabalho de prevenção de acidentes no manuseio, armazenamento e transporte desse tipo de substância, de forma a reduzir os prejuízos econômicos, sociais e ambientais.
Uma das medidas iniciais é desenvolver um plano de contingência para atendimento a acidentes com produtos perigosos nos modais de transporte (aéreo, marítimo/pluvial e terrestre – rodovia e ferrovia). A Defesa Civil também estuda a realização de campanhas educativas.
(Fonte : Agência de notícias do Paraná – 20/9/2011)
MME REAFIRMA POLÍTICA DE EXPANSÃO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu nesta quinta-feira, 15 de setembro, a expansão do programa nuclear brasileiro. Segundo ele, apesar do acidente ocorrido em março com a Usina de Fukushima, no Japão, que chamou a atenção da sociedade mundial para a segurança dos reatores, o Brasil vai ampliar a exploração dessa fonte energética.
”A despeito dos recentes episódios no Japão, o Brasil mantém a sua política de expansão do programa nuclear. Temos duas usinas funcionando, estamos construindo a terceira e temos projetos de construir mais quatro. Temos ainda a possibilidade de construir outras em território nacional”, afirmou Lobão.
O ministro disse, no entanto, que o governo ainda não definiu os locais onde essas novas usinas serão construídas. Lobão também destacou que o sistema de segurança das usinas nucleares brasileiras é diferente do de Fukushima e disse que um estudo encomendado pelo ministério à Empresa de Pesquisa Energética e à Eletronuclear confirmou sua confiabilidade e eficiência. Ele citou o exemplo da China, que está construindo 28 reatores nucleares e tem projeto para construir mais 100 nos próximos 40 anos. Fonte: Agência Brasil
CONGONHAS – O drama dos moradores que sofrem com a poeira e a lama de minério de ferro espalhadas pelas ruas de Congonhas, na Região Central de Minas, pode estar perto do fim. A prefeitura pretende começar multar, a partir da próxima sexta-feira (29), veículos das empresas mineradoras ou de prestadores de serviço flagrados levando sujeira de dentro das minas para a área urbana da cidade. Todos os dias, são retiradas das vias do município entre cinco e sete toneladas de pó. Resíduo que coloca em risco a saúde de mais de 50 mil habitantes e que ameaça a conservação do acervo histórico, formado por peças como os 12 profetas, tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.
A sujeira é um problema antigo em Congonhas e já foi motivo de várias manifestações dos moradores. Em agosto de 2010, a prefeitura solicitou junto ao Ministério Público Estadual (MPE) que as quatro mineradoras que atuam na região instalassem equipamentos para limpar carros, caminhonetes e ônibus que circulam por suas dependências antes que eles chegassem à cidade. Em novembro do mesmo ano, o MPE propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o município e as empresas para resolver a questão. No entanto, sem conseguir um acordo, o Poder Executivo decidiu enfrentar uma batalha intitulada “Guerra contra a poeira”.
Amparado pela lei ambiental de Congonhas e pelos códigos Municipal de Posturas e Nacional de Trânsito, o prefeito Anderson Cabido (PT) assinou, em julho de 2011, o decreto número 5.347. O texto proíbe o tráfego de veículos que possam provocar danos às pessoas e às vias públicas da cidade ao transportar, involuntariamente, a sujeira que fica incrustada nas rodas e nos chassis dos automóveis.
SÃO PAULO AVANÇA NA ADOAÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICAS PARA BIOELETRICIDADE.
A desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para bens de capital utilizados em cogeração de energia é a mais recente medida adotada pelo governo de São Paulo para incentivar o crescimento da bioeletricidade nos canaviais do interior paulista. Em visita ao estande do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br) na abertura da Fenasucro&Agrocana 2011, no dia 30 de agosto, em Sertãozinho (SP), o secretário Estadual de Energia de São Paulo, José Aníbal, reafirmou que o governo está trabalhando para que a bioeletricidade prospere.
Importância estratégica
“São Paulo é um estado estratégico para a geração de bioeletricidade por meio da queima do bagaço de cana. Das 129 usinas brasileiras que atualmente exportam eletricidade limpa e renovável para o sistema elétrico nacional, setenta operam no Estado,” ressalta o gerente de Bioeletricidade da UNICA, Zilmar de Souza.
Ele destaca que além das vantagens de cunho ambiental, a bioeletricidade é uma fonte complementar ao sistema hidrelétrico, pois é fornecida durante o período de menor incidência de chuvas, quando ocorre a colheita da cana-de-açúcar na principal região produtora do país, o Centro-Sul. “A bioeletricidade de cana entra na rede elétrica justamente quando os reservatórios de água estão com seus níveis mais baixos,” complementa.
Fonte: UNICA
RECEITA DE SC APREENDE 60 TONELADAS DE LIXO 'IMPORTADO' DA ESPANHA.
Carga de 'aparas de plástico' chegou ao Porto de Itajaí no domingo
Material será devolvido ao país de origem e importadora deve ser punida.
Segundo a Alfândega do Porto de Itajaí, o material não poderia ter sido trazido ao país por falta de condições sanitárias. Um laudo elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atestou que o material, identificado como aparas de plástico, estava inviável para reciclagem, apresentava mofo, lesmas e moscas.
Os seis contêineres com o lixo foram isolados das demais cargas em virtude do mau cheiro que exala do material espanhol. Em uma das etiquetas presas ao carregamento é possível identificar o nome de uma empresa de reciclagem da Espanha. Segundo a Receita, esta é a responsável pelo comércio do material para o Brasil.
Fonte: G1
Inmetro tem nome alterado e atuação reforçada
O governo alterou o nome do Inmetro para Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Antes da mudança, o nome era Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.
Segundo a MP, caberá ao Inmetro, ou ao órgão que detiver delegação de poder de polícia, processar e julgar as infrações, além de aplicar penalidades como inutilização das mercadorias, suspensão ou cancelamento do registro. A multa administrativa poderá variar de R$ 100 até R$ 1,5 mil. A MP também instituiu a Taxa de Avaliação da Conformidade. A medida provisória ainda cria 120 cargos de Analista de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Ontem, o governo anunciou que aumentará o número de analistas de 30 para 120.
(Fonte: QSS Assessoria e Treinamento em Gestão da Qualidade)
Secretária participa de reunião do Conama que abre consulta pública ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos
A secretária do Meio Ambiente, Jussara Cony, participou nesta quinta-feira, 1º, em Brasília, da reunião plenária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Na ocasião, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, lançou consulta pública para o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). (Fonte:FEPAM/SEMA - 01/09/2011)
Técnicos da América Latina participam de curso sobre emergências químicas
Voltado ao público externo e contando com a participação de profissionais de outros países da América do Sul, como Argentina e Paraguai, além de outros estados brasileiros, e de representantes de setores diversificados, como indústrias, prefeituras e polícias Militar e Rodoviária, o curso “ Atendimento a Emergências Químicas” teve sua 25a. edição realizada na sede da CETESB, entre os últimos dias 22 e 26 de agosto.
(Fonte : Cetesb - 6/9/2011)
Comissão discute poluição do rio Murucupi, no Pará, pela Alunorte
A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realizará nesta sexta-feira (9) um debate sobre os danos ambientais que o município de Barcarena (PA) vem sofrendo em decorrência de acidentes causados por vazamento das bacias de contenção de rejeitos químicos da empresa Alumina do Norte do Brasil S/A (Alunorte) e da fuligem expelida pelas fábricas instaladas no parque industrial desse município. (Fonte : Correio do Brasil - 5/9/2011)
Greenpeace protesta contra exploração de petróleo em Abrolhos
Simulando um combate entre executivos e baleias, 30 ativistas do Greenpeace promoveram um protesto contra a Perenco, empresa franco-britânica de exploração de petróleo e gás, na manhã desta terça-feira, 30, no Rio.Segundo o Greenpeace, a empresa é dona de duas áreas que estão sendo preparadas para exploração de petróleo e gás em Abrolhos, área de preservação marinha na Bahia usada por baleias para se reproduzir. Em 26 de julho, a entidade pediu à Perenco que adie por 20 anos a exploração mineral em uma parte dessa área, para proteger as baleias, mas, segundo o Greenpeace, a petrolífera não respondeu até agora. Por isso, os ativistas foram ao prédio onde a empresa funciona, em uma torre comercial ao lado do shopping Rio Sul, em Botafogo (zona sul), e fizeram a encenação no saguão.
fonte: Estado de São Paulo
O uso do amianto não combina com qualidade de vida e saúde
A Abifibro (Associação Brasileira das Indústrias e Distribuidores dos Produtos de Fibrocimento) alerta a sociedade para a necessidade do Brasil avançar na proibição do amianto no Brasil, mineral comprovadamente prejudicial à saúde pública. Atualmente cinco estados brasileiros (Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e São Paulo) já vetaram seu uso em telhas, caixas d’água e outros produtos, em prol do uso de tecnologia e insumos mais sustentáveis.
(Fonte: M.Free Comunicação - 05/08/2011)
Curitiba cria Plano Diretor de Drenagem Urbana
A criação de um fundo de combate às enchentes e a implantação de um sistema de monitoramento dos rios são algumas das ações previstas no Plano Diretor de Drenagem Urbana, que está sendo elaborado pela Prefeitura de Curitiba.O Plano de Drenagem aponta também a necessidade de Curitiba ter um sistema de monitoramento de seus rios, para que o município possa tomar medidas preventivas em locais onde podem ocorrer alagamentos na cidade. Pelo estudo da Cobrape, estas estações podem ser fixas ou móveis, que permitirão ações futuras de controle das cheias.
Fundo - Outra sugestão no estudo é a criação de um fundo de combate às enchentes, que pode ser criado com recursos próprios, repasses estaduais e federais. Com este fundo será possível fazer obras para conter cheias nas bacias da cidade.
fonte: Geojurídica
Paulistano respira ar poluído por 259 dias no ano
Quem vive na região metropolitana de São Paulo respirou durante 259 dias do ano passado um ar impróprio para a saúde humana.O grande responsável por esse quadro negativo, segundo pesquisadores ouvidos pela reportagem, é o ozônio --um gás tóxico que pode se formar a partir de substâncias emitidas pela queima de combustíveis fósseis nos carros, caminhões e ônibus. Ou por atividades industriais.
por atividades industriais.
Em apenas 106 dias, segundo a Cetesb, a agência ambiental paulista, o ar paulistano foi classificado como bom. O governo considera a situação problemática quando a classificação do ar fica "inadequada" ou "má".
(Fonte : Correio do Povo )
Nobel Alternativo chama a atenção para catástrofe ambiental na Nigéria
Há anos a Nigéria luta contra a poluição causada pela produção de petróleo no Delta do Níger. Trata-se de uma catástrofe ambiental em grande parte ignorada pela opinião pública mundial. Gasodutos com vazamentos, minirefinarias ilegais e a queima de gás poluem até hoje o meio ambiente.
"A cada ano é despejado no Delta do Níger petróleo equivalente ao desastre do Exxon Valdez no Alasca", estima o ambientalista nigeriano Nnimmo Bassey, que este ano participou da conferência LitCam (Literacy Campaign), evento que faz parte da programação da Feira do Livro de Frankfurt.
Segundo um relatório divulgado em 2011 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep), o solo da região de Ogoni, no Delta do Níger, está contaminado até uma profundidade de cinco metros, e as águas subterrâneas de muitos lugares estão cobertas com resíduos de petróleo.
Muitos manguezais morreram porque estavam cobertos por uma camada de resíduo betuminoso. Em muitos locais a água que as pessoas bebem está contaminada com resíduos cancerígenos, que, em parte, ultrapassam 900 vezes os limites da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os custos de uma campanha de limpeza seriam provavelmente os maiores da história da humanidade: 100 bilhões de dólares, segundo estimativas da ONG nigeriana Environmental Rights Action (EEI), presidida por Bassey. "Não acredito, porém, que possamos reparar o dano em todos os lugares, provavelmente vamos ter que conviver com zonas ecológicas mortas", disse o ambientalista.
Mas Bassey não luta pela conservação do meio ambiente apenas na Nigéria. Em cooperação com outras organizações ambientalistas, ele criou várias redes para acompanhar a produção de petróleo na África e em outros continentes. Pelo seu engajamento, ele recebeu em 2010 o Prêmio Nobel Alternativo. (Fonte : DW World- DE – 13/10/2011)
Morre queniana vencedora do Nobel da Paz em 2004
A queniana vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2004, Wangari Maathai, morreu neste domingo (25), de acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira (26) pela organização fundada por ela, a Greenbelt (cinturão verde). Maathai era ativista da ecologia e com 71 anos deixou três filhos e uma neta. Também na segunda-feira a organização GreenPeace África, parte da mundialmente conhecida entidade ecológica, expressou seus sentimentos pela perda.
A publicação do comunicado foi feita na página da internet do grupo, o qual informava que “com imensa tristeza, a família de Wangari Maathai anuncia seu falecimiento, ocorrido em 25 de setembro de 2011 depois de um longo e corajoso combate contra o câncer”. O Greenbelt foi fundado em 1977 e Maathai foi a primeira mulher africana a receber um Prêmio Nobel da Paz. Na África, o movimento é considerado o principal com o objetivo de plantio de árvores.
Desde a sua fundação, foram plantadas quase 40 milhões de árvores na região. Entre os outros objetivos do Greenbelt estão promover a biodiversidade e criar empregos para mulheres. Quando Maathai foi oficialmente nomeada como a escolhida pelo Comitê Nobel de Oslo, a organização divulgou que ela se destacou “à frente da luta para promover um desenvolvimento ecológico, que seja viável socialmente, economicamente e culturalmente, no Quênia e na África”.
Ao longo da sua luta pela preservação ecológica no Quênia e por toda a África, Maathai foi detida diversas vezes e enfrentou repressão e corrupção policial. A selva da bacia do Congo na África central foi um dos objetivos recentes de preservação da ativista. fonte: CBN
Resíduos sólidos: educação é prioritária para mudança de comportamento
A mudança de comportamento da sociedade em relação aos resíduos sólidos, com o componente educacional que começa em casa e nas escolas. O engajamento e a mobilização popular para garantir o controle social na construção das políticas públicas para a gestão desses resíduos. Essas têm sido as bases dos debates na 2ª Audiência Pública, realizada na região Sul, que reúne os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Reunidos em Curitiba, os mais de 400 participantes da audiência, a exemplo do que já ocorreu em Campo Grande (MS), discutem a destinação ambientalmente correta de diversos tipos de resíduos; a questão econômica relacionada ao tema; e a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis.
Na abertura do evento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou a importância do engajamento de todos na busca de soluções imediatas para um dos maiores problemas econômicos e sociais que o Brasil vem enfrentando. “Por isso estamos convidando a todos para esse engajamento. É essencial a participação da sociedade brasileira para que haja uma mudança de comportamento com relação aos resíduos. Sem essa participação e esse compromisso formal de todos os cidadãos não teremos como implementar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)”.
O secretário de Meio Ambiente do Paraná, Jonel Nazareno Iurk, compartilhou a tese da importância da participação popular e da mudança de comportamento para que a implementação da nova política seja efetiva. Segundo ele, a gestão compartilhada e a responsabilidade de todos sobre o destino dos resíduos “lança um novo olhar sobre a questão”. Iurk disse que a Lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos passou a ser um divisor de águas com relação à percepção que se tem da geração de resíduos no Brasil.
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, reiterou que não se constrói políticas públicas sem a participação social. “Para chegarmos a bons resultados, é necessária a responsabilidade compartilhada”. O secretário garantiu que não se construirá uma nova realidade sem a participação de todos os atores.
Bonduki alertou que a situação atual dos resíduos no Brasil não é boa. Falta, segundo ele, principalmente informação, conforme o indicado pelo diagnóstico realizado pelo Instituto de Políticas Econômicas (Ipea). Ele informou, por exemplo, que 75% dos municípios brasileiros têm lixões e que isso tem de ser interrompido. “A alteração dessa realidade passa pela mudança de modelo. Temos de começar a mudar tudo isso a partir de nossas casas, no processo de produção industrial, para que tenhamos menos quantidade de resíduos indo parar nos aterros”.
Ele disse ainda que é preciso mudar a mentalidade de que resíduos se constituem problemas. “Eles são recursos que vão gerar riquezas”.
O representante dos Catadores de Materiais Recicláveis, Alexandre Cardoso, alertou para a situação de exclusão do sistema econômico vivida pela sua categoria. “Quando o catador é incluído, toda sua família é incluída e a economia cresce”, disse.
O representante do Ipea, Albino Alvarez, que apresentou aos participantes o diagnóstico produzido pelo Instituto, disse que o Brasil precisa aprender com a região Sul a preocupação com o destino dos resíduos. “Aqui essa preocupação é mais enraizada. É uma questão de educação. O conjunto de experiências da região Sul deve ser compartilhada com o restante do País”, disse.
Audiências - As audiências Públicas fazem parte do processo de construção do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Assim como a Consulta Pública, disponível no sítio eletrônico do Ministério do Meio Ambiente, elas são instrumentos que o Estado utiliza para conversar com a população. Por meio delas, torna-se possível garantir a participação da sociedade na construção das políticas públicas.
Estão previstas cinco audiências até o início de dezembro deste ano. A primeira ocorreu em Campo Grande (MS) e reuniu todos os estados do Centro-Oeste. A segunda está sendo realizada na região Sul e a terceira está marcada para a cidade de São Paulo e, na sequência, serão realizados os encontros das regiões Nordeste (Recife) e Norte (Belém). (Fonte: MMA – 5/10/2011)
Steve Jobs deixa legado no mundo da Sustenteabilidade
Na noite de quarta-feira (dia 5), o mundo se comoveu com a notícia da morte do cofundador da Apple, Steve Jobs. Dono de uma personalidade marcante e revolucionária, Jobs mudou a forma de consumir produtos eletrônicos e deixou uma legião de fãs inconsoláveis. Seus produtos se tornaram objetos de desejo e estimularam o consumismo, mas também mostraram como as tecnologias podem ser eficientes e estimular causas nobres.
Em 2006, um estudo divulgado pela ONG Greenpeace alertou que os laptops da companhia continham substâncias tóxicas perigosas à saúde. O que se viu depois disso foi uma série de melhorias nos equipamentos da Apple, em busca de reduzir os danos à saúde dos consumidores e do planeta.
Em 2007, Steve Jobs chegou a escrever uma carta aberta ao público, em que admitia as falhas da empresa nessa área e determinava a remoção de materiais químicos perigosos dos seus produtos. Três anos depois, um novo dado da ONG apontou que os produtos da empresa de Steve Jobs foram considerados "livres de substâncias danosas".
Dos 2.6 pontos (dentre 10 possíveis) obtidos no primeiro relatório, a nota da Apple já subiu para 4.9 - o que ainda não é bom, destaca o Greenpeace. Apesar de elogiar a atuação da empresa no que diz respeito à redução do uso de substâncias tóxicas, a ONG alerta que a companhia ainda precisa se posicionar publicamente quanto à tentativa de proibição de alguns materiais químicos em determinados países e quais seus planos com relação a isso.
MacBook Pro e iPad
Uma das maiores ferramentas da Apple na luta por se tornar uma empresas mais sustentável é o MacBook Pro. Lançado em 2008, o laptop de Steve Jobs é comercializado com o slogan de "o mais ecológico da história". Altamente eficiente, a máquina consome apenas um terço da energia de uma lâmpada quando ligado. Além disso, não possui mercúrio, PVC nem arsênico na sua composição, e é manufaturado em monobloco, o que facilita que as peças do computador sejam reutilizadas quando o equipamento for descartado.
O último lançamento de Jobs, o iPad, também é livre de uma série de produtos tóxicos, como arsênico, poluente BRF, mercúrio e PVC, possui alumínio e vidro na sua composição, o que o torna potencialmente reciclável, e tem alta eficiência energética - a bateria do produto pode aguentar 10 horas de vídeo e até um mês em stand-by tempo realmente surpreendente
fonte: Terra
O outro lado do Muro
Iniciada há doze semanas, a Intervenção Coletiva denominada o "O OUTRO LADO DO MURO" cresceu*.
Com a intenção de continuar a reflexão pretendida, e simbolizar o movimento em curso, realizaremos no próximo sábado uma confraternização bem especial que, além da exposição corriqueira, terá atividades musicais, infantis e de pintura, dentre outras em programação.
A rua** que pretendemos ocupar com arte é bem legal e terá a segurança adequada, de forma que a livre criação, que contribua com a reflexão pretendida, é possível e muito benvinda.
Apareça! Neste sábado, o movimento precisa mostrar sua força!
RicardoFraga Oliveira
Explosão em usina nuclear da França mata um e fere quatro
Um perímetro de segurança foi criado ao redor da instalação devido ao risco de vazamento, mas de acordo com o jornal Le Monde, a Comissão de Energia Atômica da França disse que não havia detectado qualquer tipo de contaminação.
A explosão aconteceu depois de um incêndio no depósito de lixo radioativo da usina, situada na cidade de Nimes, no sul da França.
A usina de Marcoule não tem reatores. Ela é usada para as descontaminação de instalações e reprocessamento de resíduos nucleares.
Cordão de isolamento
Os serviços de emergência franceses montaram um cordão de isolamento em torno da região do acidente.
Nimes fica 20 quilômetros ao norte da cidade histórica de Avignon, que recebe milhares de turistas nesta época do ano.
As ações da empresa EDF, que administra o centro de tratamento de lixo nuclear, sofreram uma queda de 6% após terem vindo à tona notícias sobre o acidente.
A França é um dos países mais dependentes de energia nuclear no mundo. (Fonte : BBC - 12/9/2011)
As artérias de uma nova Amazônia
Ocupa cerca de 42% da superfície brasileira, estendendo-se além da fronteira da Venezuela à Bolívia.
Seu principal curso d´água é o rio Amazonas, que com extensão de 6.570 km, nasce em território peruano, no riacho Lauricocha, originário da lagoa do Ninõ, nas geleiras da cordilheira de Santa Anna, cerca de 5.000m acima do nível do mar. O percurso inicial, da ordem de 45 Km, é realizado em quedas, no sentido norte, formando as lagoas Santa Anna, Cablocacha, Nieveurco, Tinquincocha, Yanacocha e Patarcocha.
Após escoar no Lago Lauricocha, toma a denominação de Marañon, ainda no Andes, onde recebe pequenas contribuições, e após atravessar o Pongo de Manseriché, segue aproximadamente à direção leste até a foz, no Atlântico. Entra no Brasil na confluência com o rio Javari, somente a partir da confluência com o rio Javari, próximo a Tabatinga, sendo, então, chamado de Solimões e, somente a partir da confluência com o rio Negro, passa a ser denominado de Amazonas. Próximo a Manaus, bifurca-se com o Paraná do Careiro, estimando-se aí uma largura da ordem de 1.500m e profundidade em torno de 35 m. Entre a confluência do rio Negro e a região das ilhas, próximo a desembocadura, é conhecida por Baixo Amazonas.
Considerando que a posição geográfica da bacia é praticamente paralela ao Equador, o regime das águas do Amazonas é diretamente influenciado pelos dois máximos de pluviosidade dos equinócios, sendo, por isso conhecido como regime fluvial de duas cheias. A bacia Amazônica está sujeita ao regime de interferência, portanto tem contribuintes dos hemisférios Norte e Sul, coincidindo a cheia de um hemisfério com a vazante do outro.
Em virtude do predomínio do clima de elevada pluviosidade na quase totalidade do seu território, a Bacia Amazônica apresenta a mais densa e rica rede de drenagem conhecida, do que resulta possuir o maior sistema fluvial da Terra. Recolhendo grande parte da precipitação pluvial do Globo, os rios da Bacia Amazônica são permanentemente caudalosos; escoando cerca de 1/5 do volume da água doce de todo o planeta, o rio Amazonas é a artéria fluvial de maior vazão já medida, carregando 15 a 20% da água que todos os rios do mundo conduzem aos oceanos.
A expressão continental da Bacia Amazônica reside no fato de ela drenar aproximadamente ¼ da superfície da América do Sul, abrangendo seis dos onze países sul-americanos.
Não obstante possuir uma drenagem nitidamente do tipo exorreico, a Bacia Amazônica apresenta a singularidade de comunicar-se com outras grandes bacias hidrográficas sul-americanas, por vezes através de verdadeiras anastomoses entre diferentes sistemas fluviais. A ligação mais conhecida é aquela feita por meio do canal Casiquiare, que estabelece comunicação permanente entre as Bacias Amazônicas (rio Negro) e orinocense (rio Orenoco), permitindo navegação por pequenas embarcações durante todo o ano.
O regime dos rios da Bacia Amazônica está, antes de tudo, condicionado ao regime pluvial reinante nesta vastíssima área geográfica, muito embora o Amazonas e seus formadores extremo-ocidentais de origem andina tenham também uma alimentação nival. A água proveniente do derretimento primaveril das neves andinas representa, porém, uma contribuição bem pequena quando comparada com o formidável volume d´água que cai na grande bacia; além disso, há uma certa regularidade na alimentação da rede hidrográfica amazônica pelo degelo andino.
A explicação do regime fluvial amazônico em especial do rio Negro está no próprio regime das chuvas caídas na bacia, este dependendo, por sua vez, do comportamento da circulação geral atmosférica dentro da zona intertropical sul-americana, isto é, dos deslocamentos das massas de ar nesta larga faixa climática.
Cortada pelo círculo do equador em sua porção extremo-norte, a Bacia Amazônica sofre, portanto, a influência do regime fluvial dos dois Hemisférios: no verão austral a vasta porção meridional da bacia, cerca de seis vezes maior que a setentrional, recebe maior quantidade de chuva que esta última, ocorrendo o inverso no verão boreal, quando as precipitações são mais abundantes na porção setentrional.
A alimentação pluvial dos rios das vertentes norte e sul da Bacia Amazônica é garantida, alternadamente, pelas migrações no sentido dos meridionais, da massa Equatorial Continental, cujas chuvas são mais abundantes e constantes na porção ocidental da bacia, pois esta parte é o domínio, praticamente durante todo o ano, da massa Ec, portadora de copiosos aguaceiros de convecção.
Com efeito, a subida das águas na Bacia do rio Negro tem início em abril e maio (águas provenientes das copiosas chuvas tombadas nesse Hemisfério, no verão boreal).
Os rios denominados de água preta, em compensação, justificam plenamente tal apelido; suas águas, quando em grandes massas, são realmente muito escuras como as do famoso rio Negro. São transparentes e cristalinas; quando vistas em lugares rasos, com fundo de areia branca. Isto porque praticamente não transportam sedimentos, do que resulta não constituírem várzeas às suas margens nem ilhas em seus leitos, a não ser quando recebem afluentes de água branca, como acontece com o próprio rio negro.
A cor escura das águas dos rios pretos decorre da forte dissolução de substâncias húmicas coloidais que provém do manto de matéria orgânica em decomposição, fornecida pela vegetação florestal que se desenvolve nas áreas inundáveis das suas nascentes e margens, bem como pelos solos podzólicos e arenosos das áreas campestres das suas cabeceiras. As áreas inundáveis destes rios, quando ocupadas por florestas, foram denominadas de igapós pelos indígenas, e as matas nelas existentes, caaigapós (matas alagadas).
Os rios de águas claras, ou de águas limpas como o rio Branco, se caracterizam pelo diminuto transporte de sedimentos argilosos, os quais se depositam principalmente a jusante das últimas cachoeiras, corredeiras e rápidos por eles vencidos antes de atingirem a planície terciária. Essa deposição, muito fraca, só ocorre praticamente na época das grandes chuvas caídas em suas bacias, que se encontram geralmente sobre terrenos rochosos ou arenosos, com pouca quantidade de argilas. A areia oriunda, na sua maior parte, da meteorização das rochas pré-cambrianas dos escudos norte e sul amazônico - constitui o material básico na sedimentação provocada pelos rios de águas claras que, por isso, são ricos em praias e bancos de areias (coroas), emergentes nas vazantes.
Sergio Roberto Bulcão Bringel
Químico, doutor em Agronomia na área de Concentração de Solos e Nutrição de Plantas. Especialista em Hidrogeoquímica, voltada para a Região Amazônica.
Pesquisador da Coordenação de Pesquisa em Clima e Recursos Hídricos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-CPCRH/INPA e Professor da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas-EST/UEA
bringel@inpa.gov.br
ALUNOS DO CRE-SER
BRASÍLIA - Em janeiro e fevereiro, pelo menos 19,2 quilômetros quadrados (km²) de floresta foram desmatados na Amazônia, de acordo com dados do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgados nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Durante o período de chuvas na região o monitoramento fica comprometido porque a cobertura de nuvens impede a visualização dos satélites. Segundo o Inpe, em janeiro, 85% da área da Amazônia estava encoberta e, em fevereiro, as nuvens cobriram 93% da região.
No primeiro bimestre do ano, a maior parte do desmatamento foi registrada em Mato Grosso, onde 14,39 km² de florestas foram derrubados. O Maranhão aparece em seguida, com 4,3 km² de desmate e o Pará, com 0,52 km².
Em relação ao mesmo período de 2010 (janeiro e fevereiro), quando os satélites apontaram 208,19 km² de desmatamento, houve redução de mais de 90% no ritmo da derrubada. No entanto, por causa da cobertura de nuvens, o Inpe não recomenda esse tipo de comparação.
O Deter registra corte raso (desmatamento total) e degradação progressiva. O sistema serve de alerta para direcionar operações de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Fonte: Estado de São Paulo
Participantes do C40 plantou árvores no Parque Ibirapuera Representantes de 59 cidades do mund
PROJETO CRE-SER, Nilce. Assucena, e Fabiana e os alunos do Crer Ser, plantando Ipê Branco.
foto: Clarice Couto e Silvia Balieiro
Inpe: desmatamento atinge 19,2 km² de floresta na Amazônia no 1º bimestre
Quem controla o controle nuclear?
Por Stephen Leahy*
O setor de energia nuclear tem poucos especialistas independentes, o que coloca em xeque a transparência e a imparcialidade dos órgãos fiscalizadores.
Uxbridge, Canadá, 21 de março de 2011 (Terramérica).- Enquanto o Japão enfrenta um acidente nuclear que pode ser o pior da história, parece evidente que qualquer debate sobre a segurança da energia atômica deveria abordar a independência dos órgãos reguladores.
Crédito da imagem: Digital/Globe: Legenda: Fotografia tirada por satélite da central nuclear Fukush
LIXO TÓXICO ABANDONADO PODE CONTAMINAR O LENÇO FREÁTICO.
Uma grande quantidade de lixo tóxico abandonado na antiga estação ferroviária de Matão, região Central do Estado de São Paulo, pode contaminar o lençol freático. Tudo está armazenado em centenas de tambores e alguns estão corroídos pela ação do tempo.
Todos os 650 tambores com 200 litros cada têm sinal de ferrugem e alguns estão completamente comprometidos. Eles estão um ao lado do outro em meio ao mato alto e restos de outros produtos recicláveis.
O cheiro ácido de solventes e produtos químicos é forte no local. Em alguns deles, é possível ver a descrição. Produto inflamável exposto a céu aberto, sob sol e chuva. Muitos estão vazando.
Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), os problemas começaram há um ano e também existe o risco de contaminação do solo.
A empresa de reciclagem que funcionava no local não tem alvará. O dono, que está preso por outros motivos, não fez nenhum tipo de regularização.
Agora, a prefeitura, a Cetesb e a empresa que assumiu a malha ferroviária devem fazer a retirada dos tambores a partir de segunda-feira (14). “Tudo será encaminhado para um local devido em Santa Catarina. Isso deve demorar um prazo de 40 ou 50 dias”, disse o secretário de Fazenda Moacir José Bertaci.
De acordo com o gerente da Cesteb, Jorge Guimarães, o Ministério Público será informado da situação. “Até por uma obrigação da Cesteb, para que se for o caso ele desenvolva um inquérito policial das empresas que tenham lançado nesse local”.
(Fonte:O Globo-09/02/2011)
Usina Nuclear de Angra dos Reis - Rio de Janeiro "imagem Terra"
2 milhões de litros de resíduos tóxicos caem em rio
POUCOS MINUTOS DE CHUVA, 23 MAIO PARADA.
Excesso de chuva e emissão de gases têm mesmo relação direta, comprova estudo
Imagem: Wagner Ramalho - Viaduto Tutóia.
Prefeitura de Mogi autorizada a emitir licenças ambientais
A Prefeitura de Mogi das Cruzes, desde 17.11, está oficialmente autorizada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB a emitir licenças ambientais para atividades de exclusivo impacto local. O convênio que delega ao município esta nova atribuição foi assinado pelo prefeito Marco Bertaiolli e pelo presidente da agência, Fernando Rei, na sede da Prefeitura. Haverá um prazo de 90 dias para efetivar a transição dos serviços, período em que os técnicos municipais receberão um treinamento específico por parte dos agentes da CETESB.
“Mogi avançou muito nesses dois anos em questões que envolvem o fortalecimento de políticas públicas na área ambiental, com a criação da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e a inauguração da Agência Ambiental em parceria com o Estado, e agora confirmamos este avanço com a celebração deste convênio, que dará maior agilidade ao licenciamento, com uma resposta rápida ao empreendedor”, afirmou o prefeito Bertaiolli.
A estimativa é que a Prefeitura passe a responder por aproximadamente 25% dos pedidos de licenciamento que tramitam na agência da CETESB local – uma média de 400 processos -, diminuindo também o tempo de emissão das licenças de três meses para até 30 dias. Já são mais de 36 municípios em todo o Estado que firmaram parceria com a CETESB, municipalizando o licenciamento ambiental e, até o final do ano, este número deverá ultrapassar os 50.
“Se olharmos pelo tamanho do Estado, este número ainda é pequeno. Mas em termos de País, São Paulo já é o estado que tem o maior percentual de licenciamentos municipalizados. Isso faz com que as Prefeituras parceiras sejam inovadoras e pautem uma nova agenda ambiental, que espero que seja multiplicada em termos de Brasil”, destacou Fernando Rei.
Os próximos municípios a assinarem convênio com a CETESB serão os do Vale do Paranapanema, que integram um consórcio intermunicipal reunindo 19 cidades. Também prossegue o programa permanente de capacitação de prefeituras em licenciamento ambiental, estando programado para os dias 9 e 10 de dezembro próximo, treinamento à técnicos de São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Preto, Americana, Araraquara e Campinas, na Agência Ambiental de Campinas.
(Fonte: CETESB-18/11/10)
Derramamento de carvão e minério de ferro no Rio Paraíba do Sul está controlado, afirma Cedae
A CSN pode ser multada em até R$ 50 milhões. O valor será estipulado com base no relatório do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Victer espera que a penalidade à CSN seja exemplar, pois esse tipo de acidente tem ocorrido com frequência na empresa.
“Fizemos o trabalho de monitoramento da mancha. Conseguimos preservar a qualidade de água nos municípios de Pinheral e Barra do Piraí, e depois fizemos uma operação arriscada, mas que já temos experiência, de evitar a transposição dessa água para a captação do sistema Guandu. Deixamos quase oito horas o sistema de transposição da Light desligado, a mancha passou, está descendo o Rio Paraíba do Sul. É lamentável que esse tipo de acidente volte a acontecer”, disse.
De acordo com o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino, o vazamento pode ser considerado de médio para grande porte. “A CSN é tratada pelo Inea como um grande passivo ambiental. É uma indústria implantada na década de 50, portanto com tecnologias obsoletas hoje e de difícil tratamento. Ela foi alvo de ajustamento de conduta no ano 2000, ainda com a antiga Feema, e há um mês foi alvo de uma nova assinatura de ajustamento de conduta. Inclusive, essa unidade que teve esse vazamento está dentro”, destacou.
Firmino afirmou que o conselho diretor do Inea vai se reunir ainda hoje (29), mas que as penalidades dependem do relatório que deve sair ainda nesta semana, com as análises dos laboratórios que estão sendo feitas para comprovar a abrangência do crime ambiental.
A Companhia Siderúrgica Nacional informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o vazamento foi contido três horas depois de ser detectado na manhã do último sábado. Segundo a companhia, a origem do problema foi uma fissura do tanque de efluentes da Estação de Tratamento do Alto Forno 2. A siderúrgica ainda informou que assim que detectou o problema acionou os órgãos ambientais. “Nossa visão é de que esse vazamento não foi um problema de grandes proporções”, informou a empresa.(Fonte: Envolverde-29/11/10)
TERRORISMO AO MEIO ANBIENTE
LAMA TÓXICA ATINGE AFLUENTE DO RIO DANÚBIO
MEDO E INCERTEZA RETORNAM AO POVOADO DE KOLONTÁ, NA HUNGRIA
180 MIL LITROS DE GASOLINA VASAM E CONTAMINAM ÁREA PERTO DO TIETE
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Pró-Química notificará acidentes com produtos químicos ao MMA
O Pró-Química, serviço de atendimento a emergências criado pela Abiquim em 1989, passará a reportar acidentes com produtos químicos perigosos ao Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. As informações serão enviadas ao Sistema de Informação e de Notificação de Acidentes, do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2). O objetivo do plano é prevenir a ocorrência de acidentes com produtos químicos perigosos e aprimorar o sistema de preparação e resposta a emergências químicas no País. O envio dos dados atende a um pedido específico do Ministério do Meio Ambiente. (Fonte: Abiquim – 30/09/2010).
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